domingo, 8 de novembro de 2015

Acessórios Retrôs

Para as moças apaixonadas pelos estilo retrô, os acessórios são essenciais para arrematar o visual.
 E se a gente não tem uma coleção de vestidos rodados, sapatos de boneca pra usar todos os dias da semana, dá pra usar regata e calça jeans e completar o visual romântico/retrô com os acessórios.
Eu curto muito acessórios para cabelo, brincos (sou viciada em brincos), colares, correntinhas, anéis.

1. Brincos.
Aqui no RJ  tem muitas feiras que vendem esses brinquinhos artesanais, de botão forrado. Eles são lindos e dão um charme no rosto, principalmente naqueles dias em que a gente só faz um rabo de cavalo. Um outro modelo são esses de bolinha, tenho de todas as cores. Ahhhh e as lindas pérolas! E nos dias de rock'in Roll uma caveirinha cai super bem. O brinco com pedrinhas azul foi um mimo dado pela Amanda da Maddie Store, fica ótimo com roupas neutras e ele pra dar aquela corzinha.

2. As correntinhas.
São um charme sem fim! E os pingentes??? Cada um mais lindo que o outro. A marca que eu gosto é a Josefina Rosacor, mas já encontrei coisinhas lindas na Riachuelo e a minha fixação por cerejas foi saciada na Joli Retrô (rsrs).

3. Anéis.
Adoro anéis grandes! E a maioria dos meus anéis eu compro em lojinhas bem baratinhas do Saara. O meu xodó é esse de cereja com chantilly da Querida Srta.

4. Cabelo.
Pra arrematar o look temos o charme do acessório para o cabelo. O meu cabelo é bem cheio e muito cacheado, algumas coisas não seguram e como eu não gosto do cabelo caindo no rosto, estou sempre com alguma presilha, laço, grampos no cabelo.
E algumas imagens que nos inspiram.




Onde comprar:
Jolie Retrô http://www.tanlup.com/store/42239/joliretro / https://www.facebook.com/joli.retro/timeline
Querida Srta https://www.facebook.com/queridasrta/?fref=ts
Josefina Rosacorhttp://www.josefinarosacor.com/
Maddie Store https://www.facebook.com/maddiestore/?pnref=lhc

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Noivas Vintage

Esse mês faço 4 anos de casada e revendo minhas fotos do casamento fiquei com vontade de falar sobre esse estilo pra compor o look da noiva.... Na verdade eu queria ter feito uma festa de arromba, mas o dinheiro não dava, então, optamos por viajar e fazer um cerimônia num sábado de manhã.
Como sempre gostei desse estilo, escolhi um modelo simples que foi confeccionado pela minha mãezinha. Há 4 anos atrás eu não conhecia a quantidade de lojas de acessórios vintages e retrôs que conheço hj e aí penei pra achar um casquete que não custasse os olhos da cara. Acabei achando numa loja de samba! Não me pergunte pq eles estavam vendendo um casquete lá! Como era de dia quis algo bem alegre e o buquê de girassol ficou super vivo. Ah! e fechei o look com um sapato amarelo, sim, pq achava que fosse usá-lo muito depois. Mentira! Nunca mais usei depois do dia do casamento.
Muitas coisas que eu queria, acabei não conseguindo, como por exemplo chegar na igreja em um carro antigo, a agenda para alugar um carro desses tava lotada! Até tentei achar um fusca bem conservado...mas desisti.
No final das contas ficou tudo muito lindo e bem aconchegante!
Nós!

cor no pé!

Meu casamento em 10/09/2011
Quando menos é mais!
As pérolas super combinam com o dia.
Tem coisa mais linda que estas fotos de casamento antigas?

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Christian Dior

Bom, estamos de volta!
Se você nunca ouviu falar em Christian Dior, pelo menos já deve ter visto algumas de suas criações. Eu amo porque são a cara de uma moda vintage e cheia de glamour. Christian Dior (1905 - 1957), era filho de um rico industrial que perdeu tudo na crise de 1929, neste contexto de crise, Dior passou a viver dos seus desenhos de moda e chapéus feitos para revista. Em 1947, patrocinado por industrial têxtil, Dior abre a sua primeira Maison Dior e apresentou a sua coleção.
O "New Look" proposto por Dior recebeu muitas críticas, pois alguns consideravam um retrocesso, afinal, depois das mulheres terem lutado tanto para se libertarem da ditadura das cintas, anáguas e barbatanas, a ideia de uma mulherzinha, meio bonequinha era visto como um aprisionamento a uma forma de se vestir, que lembrava muito o século XIX,  que as mulheres já haviam superado, pensar nessa mulher-boneca era machista.
 Depois uma guerra severa, com muitos racionamentos até mesmo no tecido das roupas e no seu corte, a proposta de Dior soava como um desperdício, afinal, suas saias amplas, drapeadas, pregueadas aumentava e muito a quantidade de tecidos! Em alguns casos para a confecção de um vestido usou-se 80 metros!!!
A utilização de luvas, chapéus, sapatos mais delicados trouxeram mais elegância, vivacidade, feminilidade e depois de tempos difíceis, a sua moda oxigenou o estilo de tantas mulheres. Os looks criados por Dior são refeitos, servem de inspiração para o mundo todo e principalmente aqui no Brasil. 
Christian Dior, 1951


Christian Dior, 1959

Traje da coleção "New Look" de Christian Dior, 1947.

Referências Bibliográficas: Pollini, Denise. Breve historia da moda. Editora Claridade, São Paulo, 2007.




segunda-feira, 15 de junho de 2015

As nossas Divas do Rádio Nacional

Estamos sempre falando das divas americanas de Betty Page até Marilyn Monroe, e esquecemos que também tivemos nossas divas! A era de ouro do Rádio, anos 50, fim do período de guerras, revoluções comportamentais e tecnológicas. No Brasil, Juscelino Kubitschek chegava ao poder, prometendo 50 anos em 5. A televisão chegava aos nossos lares, O Brasil campeão da Copa de 1950 e o feito se repetiria em 1958. Enfim, os anos 50 me parecem uma década bem solar.
E é neste contexto que temos as Divas da Rádio Nacional. Quem nunca ouviu falar de Emilinha e Marlene, Dolores Duran, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso? Temos tantas, mas hoje quero falar destas citadas acima.
  1.   Dolores Duran: embora suas canções fossem tristes e melancólicas, Dolores era uma mulher bem humorada, comunicativa e cheia de amigos. Seu nome de batismo era Adiléia da Silva Rocha, era carioca do bairro da Saúde e por causa de seu rosto bem redondinho tinha o apelido de Bochecha ou Caxumba. Aos 16 anos, a então Dolores Duran já cantava e encantava, a propósito, ela escolheu esse nome artístico por causa dos boleros que cantava. Ela morreu aos 29 anos, fruto de um problema cardíaco, que hoje em dia seria perfeitamente tratável, mas em 1950... Quer ouvir Dolores? Vão aí algumas canções lindas: “A noite de meu bem”, “Outono”, “Um amor assim”, “Não me culpes”, etc.
  2.        Marlene: Nasceu em São Paulo, filha de imigrantes italianos e tinha como nome de batismo Vitória de Martino Bonnaiutti, sempre gostou das artes, mas não tinha dinheiro para investir. Foi no seu primeiro emprego que Marlene conheceu uma cantora chamada Janete, que a levou para a Radio Tupi, fez o teste e foi aprovada. Tudo isso ele fez escondida da mãe, que era evangélica e não permitia que ela cantasse músicas profanas. Já morando no Rio de janeiro, trabalhou no Cassino Icaraí, na Boate Casablanca, na Praia Vermelha, até ser contratada pela Rádio Nacional. A rivalidade entre Marlene e Emilinha Borba vem do concurso para Rainha do Rádio. Morreu aos 91 anos em junho de 2014, em decorrência de uma pneumonia severa. Para ouvir Marlene: “Lata d’água”, “Sapato de pobre”, “Coitadinho do papai”, etc.
  3.       Dalva de Oliveira: É impossível falar de Dalva de Oliveira sem mencionar Herivelto Martins, uma vez que os dois protagonizaram cenas tórridas de amor e ódio. Seu nome de batismo era Vicentina Paula de Oliveira, nasceu em 1917 em Rio Claro, São Paulo. Teve uma infância pobre, mas regada de muitas serestas, já que seu pai era um seresteiro com orgulho. Após a morte do pai, a mãe e as irmãs de Dalva se mudaram para o Rio de Janeiro e foram morar num cortiço no Centro do RJ. No emprego em uma fábrica de chinelo, cujo dono também era diretor de uma Rádio, Dalva teve a sua primeira oportunidade, passou nos teste e trilhou sua carreira. Se apresentando em São Cristóvão, Dalva se junta a Herivelto e Nilo Chagas, formando o trio de ouro. A relação entre Herivelto e Dalva foi mergulhada em intrigas e traições. Após a separação de Herivelto, Dalva iniciou sua carreira solo, com muitos sucessos. Por causa do vicio em bebidas alcoólicas, Dalva morreu vítima de uma cirrose hepática, em agosto de 1972. Para ouvir Dalva: “Bandeira Branca” , “Errei sim”, “Olhos verdes”, “Tudo Acabado”, etc.
  4.    Elizeth Cardoso: nasceu em São Francisco Xavier, próximo a Mangueira e fez sucesso com o nome de batismo mesmo. Teve que abandonar a escola cedo por causa de dificuldades financeiras da família, tendo que trabalhar, mas sempre com o dom da música aflorado em seu cotidiano. Sua estréia foi na Rádio Guanabara, cantou com Noel Rosa, trabalhou ao lado de Grande Otelo, além de Fernanda Montenegro, Chico Anísio, que na época tinha 17 anos! No início dos anos 50, estourou com a “Canção de Amor”.  Apesar de todo sucesso e reconhecimento, Elizeth nunca ganhou o título de Rainha do Rádio, contudo, construiu uma carreira impecável. Morreu em maio de 1990, vítima de um câncer. Para ouvir Elizeth Cardoso: “Amor, Amor”, “Feitiço da Vila”, “Canção do amor”, etc.
  5.    Emilinha Borba: Emília Savana da Silva Borba nasceu no bairro da Mangueira em 1923. Emilinha Borba foi um dos mais expressivos exemplos de liderança popular, uma cantora impecável em todos os sentidos, sem escândalos na vida pessoal e artística, era bem eclética, cantou desde samba até baião, passando pelo bolero, rumba, Fox entre outros. Era conservadora, não usava decotes, não usou drogas e bebia apenas o que sociamente era permitido, fez filmes, tinha coluna em jornais. Faleceu em outubro de 2005, após se sentir mal durante um almoço. Ainda hoje fãs e admiradoras de Emilinha falam dela com saudades e lágrimas os olhos. Para ouvir Emilinha: “Tomara que chova”, “Boa Noite, meu bem”, “Benzinho”, etc.

DOLORES DURAN

DALVA DE OLIVEIRA

ELIZETH CARDOSO


MARLENE


Referência bibliográfica

Aguiar, Ronaldo Conde. As divas do radio nacional: as vozes eternas da Era do Ouro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010.

sábado, 30 de maio de 2015

Blusas retrôs

Na maioria das vezes quando pensamos em uma produção retrô, recorremos sempre aos vestidos, com golinhas especiais, de cintura marcada, godês..... Mas esquecemos que as blusas retrôs também dão um toque especial às nossas produções. Principalmente porque podemos usar blusas retrôs com  calças jeans, com short, saias. 
Todo mundo fala que vestido é bom porque é uma peça só, mas quem não trabalha de uniforme e precisa colocar uma roupa diferente todo dia sabe muito bem que não dá pra usar todo estoque de vestidos numa semana só. E quem mora em apartamento, com esse tempinho....sabe que as roupas não secam!!!!
As blusas retrôs são ótimas porque posso usar a mesma calça jeans e só mudar a blusa. E olha, meninas, eu confesso, eu reaproveito minhas roupas durante a semana, como trabalho em locais diferentes ao longo da semana, dou um jeito de reaproveitar os looks e as blusas são ótimas pra isso.
Quem costuma fazer roupas em costureira (coisa rara hoje em dia!) e pra minha sorte, minha mãe é costureira!!!!! (yupiiiiiii!), então, fazer modelo de blusas retrôs gasta-se menos tecidos, com 1 metro de tecido dá pra fazer uma blusinha fofa e já para um vestido precisamos de mais metros de tecido.
Enfim, fica a dica de modelos de blusinhas pra gente se deliciar. Estou amando cada modelo. <3
Tecidos como crepe, seda, viscose dão leveza a estes modelos

Adoro essa pegada com cara de vó!

Quem não ama os looks da Zooey??!!

Essa será o próximo modelo confeccionado por Mamis Poderosa!

Esse modelo é o meu preferido!

Para inspirar!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Oxford

Os sapatos no estilo Oxford são os sapatos que mais me apaixono a primeira vista! Amo qualquer modelo, de estampa, verniz, couro, qualquer modelo. Acho que eles são a cara do vintage e combinam com tudo, tudo mesmo! Saia, vestido, calça, short.... enfim, são democráticos. E penso que investindo em modelos assim, temos produções variadas e sapatos que duram por mais de uma estação.
Os Oxford's surgiram na região da Irlanda e Escócia, e sendo um sapato fechado, de amarrar, com cara de sapato masculino, era muito usado entre os estudantes da Universidade de Oxford, na Inglaterra do século XVII e durante muito tempo foi associado a um estilo conservador e tradicional, bem cara de uniforme formal.
Bom, ao meu ver, os Oxford perderam esta cara de formalidade e conservadorismo há muito tempo, o que temos visto a cada estação, são modelos coloridos, estampados, com textura, cheios de cores e estes modelos só somam de forma positiva o visual.
Geralmente, as vitrines ficam cheias deles no outono-inverno, mas acho que mesmo sendo um modelo de sapato fechado, eles super combinam com a primavera-verão. 
Segue abaixo alguns modelos de inspiração, pra gente se apaixonar e investir nosso dinheirinho num modelo lindinho. <3


Para aqueles dias básicos: Oxford e Jeans são uma combinação perfeita. 

Os bicolores são clássicos. 

Para os dias quentes!

Os modelos vernizados são tão modernos.

Tem coisa mais vintage que esse modelo de poás?

Os modelos de salto podem sofisticar o visual.

Esse look me representa!

terça-feira, 24 de março de 2015

"Não tire esses óculos"

Comecei a usar óculos com 17 anos, em 1998, comecei perdendo os ônibus no ponto e terminei sentada na frente, mas ainda sim, tendo que copiar das amigas, não enxergava nada de longe. Comecei com uma armação simples e só depois que podia comprar minhas armações é que resolvi investir na minha coleção.
Comecei com 1,0 grau e hoje, por enquanto, tenho 4,5 e A-D-O-R-O usar óculos. É a minha marca registrada, sou apaixonada por armações diferentes, coloridas, grandes (comecei usando as pequenas, mas depois de experimentar as grandonas, viciei! ). E o melhor é poder escolher o meu look e pensar nos óculos que vou usar, assim como escolho uma bolsa ou um sapato. Se serei madrinha de casamento, uso uma armação discreta, se estou num look meio rock, uso minha armação preta com oncinha, se quero algo mais pin-up, uso minha armação rosa, se estou num dia geek, nerd, vou de armação vermelha e por aí vai....
Para usar armações assim é preciso gostar de usar óculos! Conheço várias pessoas que usam lentes de contato, porque não curtem usar óculos. Usar óculos é uma relação de alma e necessária para ver o mundo. Sem eles eu não reconheço as expressões dos outros, com ele, muitas vezes, eu enxergo primeiro que os outros. Usar óculos me identifica no meio da multidão, permaneço na memória dos outros quando falam "aquele moça de vários óculos".
E também acho que os estereótipos de novelas e filme como aquela moça feia e sem graça, que pra compor o personagem basta colocar um aparelho e um óculos. Bom..esse estereótipo já deu, né?! 
É possível sim, ser linda, ter olho delineado, usar rímel e uma sombra no olho e depois de tudo colocar os óculos.
Não tire os óculos! Eu não tiro os meus óculos!

Meu acervo de óculos:

Não consegui girar a foto!! :(



Óculos e maquiagem combinam sim!

Como esquecer desses óculos?



sábado, 14 de março de 2015

Sapatos Vintages


Os sapatos vintages são essenciais num closet de meninas que amam essa pegada antiga, que não tem nada de cafona ou cara de avó, quer dizer, eu adoro coisas com cara de avó! E sempre tem aquelas pessoas que dizem "minha avó usava isso". Se alguém fala isso pra mim, sorrio e digo: " Essa era a intenção!"
Mas temos visto que essa pegada vintage está cada vez mais forte nas estações e além das saias godês, dos vestidos rodados, do olho de gatinho, e para completar o look, vem aqueles sapatos fofos em tons pastéis, póas, com saltos altos ou quadrados (que são os meus preferidos). Estes sapatos são perfeitos para aqueles dias de menina romântica  ou naquele dia em que a gente acorda sem tempo, atrasada, coloca aquela calça jeans e uma regata e arrematando o look,  um sapato vintage e pronto! Tá vintage, tá retrô, tá gata!
Algumas marcas investem nesses modelos. A Moleca, por exemplo, nos últimos anos tem investido numa linha vintage bem fofa e com preços bem acessíveis, há também outras marcas (ZPZ Shoes, LadyMillieMillie) com sapatos em couro com preços mais elevados, mas com qualidades que valem o investimento.
Uma das vantagens que vejo é que como são vintages, são atemporais, posso usá-los por anos e eles não terão aquela coisa de moda da estação, passa a estação, a moda passa e a gente fica com aquele par de sapatos que não vai combinar com muita coisa.
Segue o meu pequeno acervo:
Coleção ZPZ Shoes
Coleção LadyMillieMillie
ZPZ Shoes
Moleca
Oxfords (C&A, Arezzo e Saparetto)